segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Uma pessoa de sucesso é um sonhador em quem alguém acreditou."

Não há nada como o sonho para criar o futuro.
Utopia hoje, carne e osso amanhã."


Victor Hugo

domingo, 14 de dezembro de 2008

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender


1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic."


Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Uma palavra escrita é a mais fina das relíquias"(Hanry David Thoreau)


...não tem coisa melhor q conversar com homem inteligete...
Que não fala "nóis vai...ou a gente vamu"..rsrs

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Então...



Tenho sentimentos estranhos…na verdade, são “não sentimentos”…é como quando eu era pequena, minha mãe vivia dizendo para eu não jogar bola dentro de casa…na nossa sala, em cima da mesa, havia um vaso, uma fruteira na verdade, que ela gostava muito…não preciso dizer que joguei bola…não preciso dizer que quebrei a tal da fruteira…não preciso dizer que “a chinela” comeu…lembro que quando isso aconteceu minha mãe não estava em casa…até a hora de ela chegar fiquei sentindo um misto de ódio de mi mesma com “e agora o que eu vou fazer???”Agora estou sentindo esse mesmo ódio de mim…a fruteira se quebrou…em mil caquinhos…nada, nunca mais será a mesma coisa…mesmo que “nunca mais seja muito tempo”…existem coisas, sentimentos e fruteiras que não se refazem…que não se colam…as flores morrem e não voltam…O que sinto é estranho…é uma felicidade em saber que sim, é possivel esquecer todos…e uma tristeza por ter sido tão estúpida…e um medo muito grande pq sei que outros virão para me mostrar que continuo sendo estúpida…Queria poder arrancar meu coração do peito e colocá-lo no congelador…“Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma que precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus, para não se perderam no caos da desordem sem nexo.
”Caio Fernando Abreu







quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mãos


As mãos são feitas para a entrega e a posse. Não para o tocar de dedos, solene e frouxo, com que nos despedimos. Era como se não conhecessem cada beleza e defeito de nossos corpos no cego tatear dos afagos em tantas indormidas madrugadas.
Duas estranhas não mais sabiam o dialeto das mãos apaixonadas que trocam segredos e riem cúmplices das lembranças inconfessáveis. Não mais que mãos sociais que se despediam.
Rapidamente e muito de leve estiveram juntas, quase com pudor, como se não fossem as mesmas das descobertas e procuras solidárias em que se completavam mutuamente. Constrangidas separaram-se fugindo de todo o bem que não mais teriam, ainda que permanecessem uma na outra para sempre.
Partiram, enfim, para a melancolia que somente mãos sozinhas podem sentir e que estaria nelas doravante. Como pássaros voando em sentido contrário, perderam-se definitivamente na imensidão dos espaços e vôos solitários que jamais as levariam de retorno ao sul.
As mãos têm quase vida própria na independência dos movimentos de seus dedos. Quando entrelaçados representam a felicidade de hoje e a esperança de continuidade no futuro. Indicadores erguidos demonstram o exercício imperioso da vontade de cada um, e os anulares, já sem o símbolo do amor jurado eterno, sinalizam para um desfecho, como se tudo não representasse mais que um mau negócio a ser dissolvido. E sabem dar recados: Vem meu amor, odeio-te, acabou.
Belas e suaves quando se doam, ou retraídas e enfezadas quando pertencem apenas aos seus donos, aliam-se aos olhos para serem mensageiras de corações e mentes. Dóceis e possuídas. Frias e racionais. Racionais e frias eram aquelas mãos. Não mais as nossas mãos.

Alberto Cohen